(Janela da residência do ex-prefeito que os marginais pularam para cometer o crime)
Questionado se o ex-prefeito recebia alguma ameaça, Crisógenes negou, dizendo que a vítima não tinha inimigos, tornando a situação inexplicável para todos que o conhecia. Ele disse ainda que os meliantes não se preocuparam em esconder sua identidade invadindo a residência sem capuz, “meu pai não teve o direito de falar nada, pois o primeiro tiro foi fatal, tentei pegar um deles, mas tive que prestar socorro”, comentou. A população de Castro Alves está revoltada com o fato ocorrido, querendo justiça. Segundo o filho de Diógenes, continha mais de 2 mil pessoas em frente a sua casa chorando e lamentando o ocorrido. Ainda conforme Oliveira, seu pai era filiado ao PT e tinha uma porcentagem muito boa de domínio para as eleições, entretanto disse que esse não tenha sido o motivo do assassinato.
(Ex-prefeito Diógenes assassinado na manhã desta quinta-feira)
Cerca de 10 anos atrás foi assassinado na cidade de Castro Alves, o atual prefeito da época, e até os dias de hoje não se sabe o motivo do crime. A respeito dessa afirmação Kiko desabafou: “Se houver alguma ligação entre esses homicídios deve ser descoberto por que não é possível a vida toda pessoas inocentes morrerem e ficar sem solução, alguém deve tomar providências nessa questão, são pessoas de bem morrendo por nada, pais de família”. Diógenes Oliveira deixou quatro filhos sendo uma mulher e três homens, completaria 62 anos dia 6 de abril e estava organizando uma festa em comemoração. Na cidade havia um outdoor fazendo referência ao seu aniversário e subliminarmente a uma pesquisa realizada no município onde ele aparecia com 66% de preferência do eleitorado.
(Cartaz no Centro de Castro Alves)
“Eu quero saber a verdade, desejo uma investigação bem detalhada até chegar ao resultado final. Os culpados devem ficar atrás das grades, eles mataram um pai diante de um filho, não merecem ficar livres, são animais”, concluiu o Crisógenes emocionado.
Reportagem e Fotos: Voz da Bahia - Letícia Oliveira
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