Rivaldo, que matou policial na fuga, continua foragido |
No dia da fuga, o preso Erion Messias dos Santos alegou estar passando mal na carceragem da 1ª DT de Porto Seguro para atrair os policiais até o xadrez. Dois investigadores foram socorrer o preso e, no momento em que um deles abriu a cela, foi rendido por “Maicão” que portava um revólver calibre 38.
O outro agente também foi rendido e teve sua arma roubada pelo assaltante. “Maicão” fugiu atirando contra os policiais quando encontrou o PM na portaria da delegacia. Luiz Claudio percebeu a ação e sacou a arma, mas foi atingido antes pelo fugitivo.
Um homem em uma motocicleta preta já esperava “Maicão” para dar-lhe fuga. Outros presos que vinham atrás de “Maicão” voltaram para as celas assim que o tiroteio começou, temendo serem atingidos.
O policial militar foi socorrido, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. Erion, que alegou estar passando mal naquela noite, foi interrogado e afirmou ter sido obrigado por “Maicão” a participar da farsa.
A polícia apurou ainda que a arma chegou até “Maicão” através da ala feminina da DT. A mulher de “Maicão”, Kelly Santos de Jesus, que encontra-se custodiada lá, foi ouvida e indicou outras duas presas, “Gorda” e “Edileuza”, como as responsáveis pela arma ter chegado a “Maicão”.
Ambas foram interrogadas e confessaram ter agido em conjunto para repassar uma encomenda ao criminoso: um saco de chá, entregue a elas por uma mulher de prenome “Tina”. Apesar do peso do saco, elas disseram que não sabiam que ali tinha um revólver 38.
A arma teria sido repassada para as presas por uma abertura na grade de ventilação que dá acesso ao pátio. “Gorda” e “Edileuza” foram autuadas em flagrante e vão responder por participação na morte do soldado PM Luiz Claudio.
Logo em seguida a polícia localizou “Tina” e uma suposta namorada de “Maicão”, de prenome “Mari”. Na ocasião da prisão de “Maicão” ele havia assaltado a faculdade onde “Mari” estuda e feito a mulher refém.
A polícia apura o envolvimento de “Mari” no assalto, uma vez que as investigações apontam que ela pode ter fornecido detalhes sobre a rotina do estabelecimento de Ensino.
Ela negou a participação no esquema montado para libertar “Maicão”, mas foi delatada por “Tina” que afirmou ter se encontrado com ela e “Joel Chaveiro” para arquitetar a ação. Joel teria ficado responsável por conseguir a arma, enquanto “Mari” iria providenciar um carro para dar fuga ao namorado.
EsquemaNa última terça-feira (22), “Tina” e “Beto” foram até a porta da delegacia e a mulher ficou observando a movimentação na unidade enquanto “Joel Chaveiro” entregou o revólver de calibre 38, utilizado na fuga, a uma das presas pela abertura na grade de ventilação.
Ela também confessou ter ficado na porta da delegacia e dado o “ok” a “Joel”, que avisou “Maicão” por celular, sobre o momento ideal para o início do plano que resultaria na fuga do preso.
“Tina” e “Mari” tiveram as prisões preventivas decretadas e encontram-se custodiadas na carceragem da unidade policial. “Joel Chaveiro”, que mora num sobrado no bairro Baianão, ainda está foragido.
“Tina” disse ter aceitado participar do esquema por uma quantia de R$ 200, que seria paga por um comparsa de “Maicão”, conhecido pelo apelido de “Betão”.
“Maicão” vêm sendo procurado pela polícia, que realizou buscas na localidade conhecida como “Matinha” ainda na noite de sábado, não tendo logrado êxito na ação.
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