Após a substância ser considerada cancerígena, as principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico se comprometeram em reduzir a quantidade de benzeno nos produtos até 2017. O ajuste foi estabelecido pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais, mas é válido para todo o país. As marcas Coca-Cola, Schincariol e Ambev, que respondem por quase 90% do mercado, disseram que diminuirão a quantidade do elemento químico para, no máximo, 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo índice utilizado para a água potável. Há dois anos, a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em bebidas de diferentes distribuidoras. Apesar disso, as empresas argumentam que traços da substância nos produtos estão relacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água. No Brasil, não há limite da substância para os refrigerantes. Conforme a Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula a presença em até 10 ppb para a água. Na União Europeia, o valor estabelecido é 1 ppb.
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