Com a Lei do Silêncio, implantada não só no município de Apuarema, mas em toda a Bahia e no Brasil, provocou-se uma grande divisão de opiniões, prós e contras. Neste intuito, fomos ouvir a Sra. Jocélia Alves, moradora da Praça Francisco Pereira (praça da prefeitura), onde foi-nos relatado todo o sofrimento enfrentado há mais de 10 anos, por ela e seus pais idosos Joaquim e Esmeralda (Mel). Durante os finais de semana, afirma a moradora, muitos veículos ficavam aglomerados na praça, com o som estrondante, as janelas, armários e outros objetos chegavam a vibrar, com tamanha potência sonora; nesses momentos, a pressão arterial de sua mãe Mel subia, principalmente por a mesma não poder se locomover, estando a mais de 5 anos imóvel em cima de uma cama, nem abrir a janela era possível; seu pai sofre com problemas auditivos e encontra-se adoentado. Um vizinho relatou que, a Lei do Silêncio foi a melhor coisa que aconteceu nos últimos anos, sendo um presente dado pelo promotor público a todos os moradores desta praça, pois, há muitos anos não conseguiam assistir televisão, justamente nos finais de semana, quando subentende que seja o momento de descanso do ardo trabalho da semana; com a Lei diminuiu o índice de brigas e desentendimentos, inclusive uma rádio de Jequié parabenizou Apuarema por ter imposta em vigor esta Lei. Assim desabafou a moradora.
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