segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Programa que une Polícia Militar, Polícia Civil e PF na Bahia vai investigar organizações criminosas e lavagem de dinheiro

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A polícia reaçliza força-tarefa contra o crime. Foto: Haeckel Dias / Ascom-PC

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) aderiu ao programa de Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) na Bahia aconteceu na manhã desta sexta-feira (11), no auditório da sede da Polícia Federal, em Salvador.

Segundo o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, o programa vai investigar as organizações criminosas, através de inteligência artificial, e tem o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e armas no estado.

”A ideia é a gente fortalecer cada vez mais o combate ao crime organizado. A gente institui a Ficco colocando no mesmo ambiente físico policiais federais, policiais civis, policiais militares, peritos técnicos e bombeiros, pra que a gente trabalhe focado na identificação e neutralização prisão das principais lideranças do crime organizado, descapitalizando as organizações criminosas. Fazendo trabalho de inteligência para que a gente possa reprimir o tráfico de drogas e de arma’, explicou.

Questionado se o avanço da medida seria por conta do aumento da criminalidade na Bahia, Werner afirmou que o ato é para fortalecer a integração das forças policiais no estado.

”A gente vem trabalhando muito em cima de três eixos: integração, inteligência e investimento. Isso aqui é mais um ato de fortalecimento desse eixo de trabalho, integrando cada vez mais as forças de segurança. Um alinhamento com as forças federais, com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, fortalecendo a inteligência, as operações policiais de inteligência para identificação e combate às organizações criminosas. Vai haver troca de capacitação em especial de lavagem de dinheiro”, disse.

Werner contou ainda que o programa deve auxiliar e trará apoio na relação do poder policial com o Judiciário. ”Eu falo muito isso da integração de todos os órgãos de persecução penal, respeitando a independência funcional de cada um. Porém a gente tem um momento que precisamos ter a integração de todos”, concluiu.

O prazo de vigência do Acordo de Cooperação Técnica será de dois anos, contados a partir da assinatura ou da publicação no Diário Oficial da União, mas pode ser prorrogado por igual período, de acordo com a celebração de aditivo.

Em junho deste ano, uma operação em conjunto das forças miltiares apreenderam 13 fuzis. Após o ato, o governo baiano já tinha sinalizado adesão ao programa

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