segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Novo tremor atinge cidades do Vale do Jiquiriçá

Amargosa foi uma das cidades atingidas.

Um novo terremoto de magnitude 3.5 foi registrado em algumas cidades do Vale do Jiquiriçá na madrugada desta segunda-feira (31). Os tremores foram sentidos em Amargosa, São Miguel das Matas, Brejões e Elísio Medrado. Os primeiros foram sentidos no domingo (30) pela manhã e o segundo já durante a noite. A informação é do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).

Em Amargosa, a prefeitura identificou rachaduras em pelo menos seis casas e na igreja da cidade. Os impactos dos terremotos foram sentidos por volta das 3h45, principalmente na zona rural do município. O secretário de Infraestrutura de Amargosa, Aedson Borges, conta que os danos foram, principalmente, no distrito de Corta Mão, que é uma área de zona rural que fica entre as cidades de Amargosa e São Miguel das Matas.

“Ontem [domingo, 30] pela manhã, nós recebemos através dos nossos números de contato, informações de que houve danos no distrito aqui de Corta Mão, na zona rural. Nós dirigimos nossa equipe para lá, a equipe de infraestrutura, e quando o pessoal chegou lá constatou seis casas com rachaduras e algumas fissuras, e também a igreja com algumas fissuras, mas nada muito impactante. Segundo o relatório já apresentado pelo engenheiro, não há nenhum risco de desabamento até o momento. Também não há, até o momento, notícias de vítimas, graças a Deus, disse Aedson”.

O secretário falou ainda que não é a primeira vez que terremotos são registrados em Amargosa. Os tremores acontecem porque o Recôncavo Baiano está em cima de uma região sísmica. “Amargosa fica em cima de algumas placas [tectônicas] e essas placas de vez em quando se acomodam. Quando elas se acomodam, elas causam esse tremor. A gente já teve esse relato algumas outras vezes, mas nenhuma tão impactante quanto a do domingo, às 7h45. Mas a gente tem relatos de anos anteriores. Segundo o Instituto de Sismologia e os técnicos da Universidade [Federal] do Rio Grande do Norte, pode voltar [a tremer] e pode durar algumas semanas, inclusive, por causa da acomodação da terra”, disse Aedson. *Com informações do G1

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