quinta-feira, 30 de julho de 2020

Jovens desaparecem após festa com bandidos em barco no distrito de Trancoso


Fotos: Divulgação
Quatro adolescentes, sendo duas irmãs, desapareceram da cidade de Eunápolis, na última segunda-feira, 27 de julho, depois de terem participado de uma festa em um barco com traficantes em um rio de Trancoso, distrito de Porto seguro. Segundo matéria publicada no Radar 64, Jheniffer Amorim Santos, 18 anos, Kethelin Ferreira Fortunato, 17, e as irmãs Cibele Rocha Mello, 17 e Maria Eduarda Oliveira da Rocha Mello, 15 anos, no último domingo (26), estavam em um barco com muita bebida alcoólica, música e churrasco e a participação delas na festa pode ter ligação com o sumiço das quatro jovens em Eunápolis.
Vídeos feitos pelos próprios bandidos e divulgados em grupos de Watshapp, mostram as três garotas de 15, 17 e 18 anos dançando no barco. Na segunda-feira (27), as garotas estavam reunidas na casa de uma delas no bairro Juca Rosa antes de desaparecerem. Investigação da polícia civil aponta que na segunda-feira (27) por volta das 16h30, as garotas foram vistas saindo em companhia de uns homens em duas motocicletas.
A polícia investiga se o motivo do desaparecimento das jovens possa estar ligado a algum tipo de vingança por elas terem participado da festa com membros de uma facção rival que comanda o tráfico em Porto Seguro e seria rival de traficantes de Eunápolis. A polícia continua investigando o desparecimento das jovens.
Por terem se envolvido com integrantes de uma organização rival que domina o crime no bairro onde moram, Jheniffer Amorim Santos, 18 anos, Kethelin Ferreira Fortunato, 17, e as irmãs Cibele Rocha Mello, 17 e Maria Eduarda Oliveira da Rocha Mello, 15 anos, podem ter selado o próprio destino.
Na tarde desta quarta-feira (29) policiais civis e militares realizaram uma operação de busca pelas quatro jovens numa área de mata no bairro Juca Rosa. Segundo a polícia, havia suspeitas de que as amigas foram levadas ao local por um grupo criminoso. Bandidos usam aquela região, com frequência, para torturar e matar pessoas rivais. Ali pode até haver um cemitério clandestino.

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