quinta-feira, 26 de julho de 2018

Aiquara: Acusados de vender requeijão falso acabam presos e clientes são ressarcidos na delegacia


Mais de 20 clientes foram à delegacia registrar uma queixa (Foto: Giro Ipiaú/Jorge Vianna)
Quatro homens foram presos por uma guarnição da Polícia Militar, na tarde dessa quinta-feira (26), no município de Aiquara, após denúncias de clientes que afirmam terem sidos lesados na compra de barras de requeijão. Os suspeitos tinham deixado a cidade em um carro modelo fiesta, com placa de Salvador, após a clientela desconfiar da originalidade do produto e tentar receber o dinheiro de volta. O quarteto foi alcançado pela PM na BA-647, sentido o povoado de Palmerinha.
Barra do suposto requeijão era vendida nos valores de 8, 10 e 12 reais (Foto: Giro Ipiaú/Jorge Vianna)
O veículo com o requeijão apareceu na cidade por volta das 10h dessa quinta-feira. A barra do produto era vendida por 8, 10 e 12 reais. "Quando a gente comprou [o requeijão] eles diziam pra só consumir à tarde, pois ainda estava quente", disse um dos clientes que se sentiu lesado. "Quando cheguei em casa e fui abrir pra experimentar um pedaço, percebi que não era requeijão. Parece purê de batata com maizena", contou outro cliente. Ao tomarem conhecimento que o grupo tinha sido detido pela PM, a clientela se dirigiu até a delegacia local para registrar a queixa e pedir ressarcimento.
"Parece que é purê de batata com maizena", afirmou um dos clientes (Foto: Giro Ipiaú/Jorge Vianna)
Ao GIRO, o delegado Nilo de Siqueira informou que mais de 20 pessoas estiveram na delegacia registrando queixa contra os vendedores. Os homens afirmaram à polícia que são moradores do distrito de Humildes, município de Feira de Santana. Todos os clientes que compareceram ao Complexo Policial com o produto supostamente falso, receberam o dinheiro de volta. O delegado informou que o material será encaminhado para análise pericial e caso seja comprovado que se trata de um produto falso, os vendedores responderão por adulteração de gênero alimentício. Após serem ouvidos, os suspeitos devem ser liberados. Após a matéria publicada no GIRO, surgiram informações de casos semelhantes nas cidades de Itagi e Ibirataia.  (Giro Ipiaú)

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