sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Terror Urbano: Após ameaça de criminosos, 15 escolas municipais ficam sem aulas em Salvador

GUERRA URBANA 

Após mortes, aulas são suspensas em 15 escolas nos bairros do Vale das Pedrinhas, Nordeste de Amaralina e Santa Cruz.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Educação, cerca de 4.150 alunos estão parados. Não há previsão de retorno das atividades.

As aulas foram suspensas em 15 escolas municipais que ficam localizadas nos bairros do Vale das Pedrinhas, Nordeste de Amaralina e Santa Cruz, em Salvador, após a morte de cinco pessoas em confronto com policiais militares na região.
A informação foi passada ao G1 pela Secretaria Municipal de Educação, nesta sexta-feira (22). Os ônibus continuam sem rodar no Vale das Pedrinhas e em Santa Cruz.
No Vale da Pedrinhas, dois homens foram mortos na terça-feira (19). No mesmo dia, só que no bairro de Nordeste de Amaralina, outro suspeito também morreu.
Já em Santa Cruz, um morreu e seis foram presos durante ação policial na quarta-feira (20). Por contas dos confrontos, a polícia acabou ocupando o Nordeste de Amaralina, onde outro suspeito foi morto na quinta-feira (21).
De acordo com a secretaria, as aulas foram suspensas para preservar a segurança dos estudantes e funcionários das escolas. A secretaria informou que cerca de 4.150 alunos estão parados por conta da parada das atividades nas instituições de ensino.
Não há previsão de quando as aulas serão retomadas nas escolas. Já as aulas nos colégios estaduais funcionam normalmente, segundo informações da Secretaria Estadual de Educação.

Falta de ônibus

Sem ônibus por dois dias consecutivos, os moradores de Santa Cruz estão utilizando um final de linha improvisado, na região do Parque da Cidade. Já no Vale das Pedrinhas, a falta de ônibus completou quatro dias nesta sexta.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, disse que na quinta-feira (21), os ônibus chegaram a voltar a circular por 30 minutos em Santa Cruz, mas depois tiveram as viagens novamente interrompidas.
“Nós começamos a voltar, como estava combinado. Aí, acontece protestos lá da população. Então, para manter a integridade física dos trabalhadores e da população, a gente voltou para cá [final de linha improvisado]. Estamos esperando um momento adequado para voltar ao normal”, contou.

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