O novo grupo vai atuar de
forma regional já que cada cidade tem uma demanda específica

O coordenador do movimento é o deputado Marcio
Alvino (PR-SP). Ele afirmou que apesar de a segurança pública não ser uma
atribuição dos municípios, o poder público local pode ajudar com ações
específicas, principalmente com o uso da tecnologia.
O deputado citou como exemplo o monitoramento das
ruas das cidades por câmeras, iniciativa adotada em Guararema, situado no Alto
Tietê paulista, cidade em que o deputado foi prefeito duas vezes. Segundo
Alvino, o uso de câmeras contribui para a ação das polícias civil e militar, e
até do corpo de bombeiros.
“O município monitorando a cidade, tendo controle
através do trânsito, pode auxiliar a polícia militar e a polícia civil para
prevenir e chegar antes que o crime aconteça”, disse.
O deputado contou que o sistema de câmeras foi
montado na cidade com recursos da União. Mas a captação da verba foi
dificultada pela burocracia. Com a frente, ele espera facilitar o acesso ao
dinheiro.
“O objetivo de montar essa frente específica é
contribuir para que os municípios consigam ter acesso a recursos que possam
ajudar lá na ponta, para combater a criminalidade”, afirmou Alvino.
Atuação
A frente parlamentar deverá atuar de forma
regional. Os parlamentares vão discutir a situação da segurança pública na sua
área de atuação e propor soluções para os problemas. Apesar de a violência
estar presente em todas as cidades brasileiras, Alvino afirmou que cada região
possui demandas específicas.
Além da captação de mais recursos, a frente
parlamentar vai propor matérias no Congresso que tratem da segurança pública
nas cidades, viabilizar a estruturação da defesa civil municipal e discutir
mecanismos para a criação ou modernização das guardas civis municipais.