domingo, 24 de fevereiro de 2013

Não é novela, é real: delegada investiga suposta venda de crianças em Jequié



Delegada Alessandra Pimentel
Através do disque 100, número usado para denunciar maus tratos a crianças, adolescente e mulheres, foi que a Delegada Alessandra Pimentel, titular da DEAM em Jequié, ficou sabendo que uma criança teria sido vendida ainda no ventre da mãe pelo valor de R$ 40.000,00 a uma família da cidade de Itajaí no estado de Santa Catarina.
Uma equipe da DEAM foi até o endereço informado na denúncia, que o casal adotivo estaria em uma casa no Mutirão do Pau Ferro, bairro Jequiezinho em Jequié. Chegando lá encontraram a mulher com as características descritas na denúncia já com a criança nos braços. Na delegacia, a acusada Eliana Santos Braga, desmentiu as informações da compra do bebê, falou apenas que a mãe da criança teria doado o filho por não ter condições de cria-lo. A mãe foi ouvida e disse que não vendeu o filho, apenas doou por se ratar de uma gravidez indesejada e não ter condições de criar o filho. A criança nunca recebeu leite materno no intuito de cortar o vinculo afetivo.
A delegada convocou os parentes da mãe biológica que confirmaram a versão de uma adoção sem fins lucrativos. Foi descoberto que a criança seria adotada de maneira ilegal, sem passar pelos trametes legais de uma adoção. Um familiar vai ficar com a guarda temporária da criança. A mãe biológica e o casal que iria adotar o recém-nascido vão responder a um inquérito policial pelo crime de adoção ilegal, se condenados poderão pegar até 6 anos de prisão.

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