Por falta
de verba, o governo do estado reduziu em cerca de 40% o número de vagas
do próximo concurso da Polícia Militar (PM) para soldados, incluindo
bombeiros. Segundo informações publicadas no site da corporação
(homologa.pm.ba.gov.br), o edital terá 2 mil oportunidades e não mais as
3,4 mil que já tinham sido autorizadas e anunciadas pelo próprio
governo. A justificativa principal, segundo o subsecretário da Segurança
Pública da Bahia, Ary Pereira de Oliveira, é a falta de verba.
“Além
disso, a greve desestabilizou o governo. Afinal, foram concedidos outros
benefícios que não estavam previstos na folha de pagamento”, declarou.
No entanto, ele informou que o edital do concurso, cuja publicação está
prevista para agosto, vai permitir que a PM convoque mais do que as 2
mil vagas.
“O edital permite prorrogar a validade do concurso e ampliar a quantidade de convocados”, garantiu.
“O edital permite prorrogar a validade do concurso e ampliar a quantidade de convocados”, garantiu.
A assessoria de comunicação da PM
disse apenas que a entidade levanta a demanda necessária, mas quem
define o número de vagas é a Secretaria da Segurança Pública da Bahia
(SSP-BA). Vale ressaltar que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já
estava analisando o pleito da Secretaria de Administração (Saeb) para
3,4 mil vagas da PM. O órgão é responsável por verificar as questões
jurídicas da contratação da empresa responsável por realizar o processo
seletivo.
Civil fará concurso para 800 vagas
Ainda na mesma esfera, o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa, informou que liberou a realização de concursos em 2012 e 2013 para a contratação de 800 policiais civis. “Sofremos de um déficit histórico, mas não estamos cruzando os braços para este problema”, destacou ele, durante audiência pública realizada na sexta-feira pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional.
Civil fará concurso para 800 vagas
Ainda na mesma esfera, o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa, informou que liberou a realização de concursos em 2012 e 2013 para a contratação de 800 policiais civis. “Sofremos de um déficit histórico, mas não estamos cruzando os braços para este problema”, destacou ele, durante audiência pública realizada na sexta-feira pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional.
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