BARRA DO ROCHA: PREFEITO PROPÕE QUE APLB GERENCIE RECURSOS DA EDUCAÇÃO

Chefe do executivo cortará gastos e demitirá funcionários

Diante das dificuldades encontradas no setor público na cidade de Barra do Rocha, especialmente nas áreas de Educação e Administração e na disposição de cumprir o novo piso salarial dos professores, o prefeito Jonatas Ventura anunciou, em contato com o programa Fala Ipiaú,  medidas que deverão ser tomadas para regularizar e conter a crise existente. 

"A Educação em nosso município  passa por essa dificuldade por depender desde o início do meu goveno da contrapartida que vem do Fundo de Patricipação dois Municípios, o qual, por sua vez, vem sofrendo seguidas retenções por parte do INSS, o que terminou inviabilizando essa contrapartida. Agora vejo como a unica alternativa para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e regularização de todo o pagamento tomar medidas impopulares, que não gostaríamos de tomar mas que somos obrigados a faze-lo”, declarou o alcaide.

Fusão de escolas, fusão de turmas, redução de carga horária de professores (com base na Lei do Magistério), exoneração de cargos de confiança, exoneração de funcionários não concursados e redução de despesas fixas mensais são algumas das medidas anunciadas pelo prefeito na entrevista, que já deu como certa a efetivação dessas medidas já no mês de março.

Em Barra do Rocha, o ano letivo na rede municipal de ensino ainda não começou devido à paralisação por tempo indeterminado dos professores ligados a APLB Sindicato, regional de Ipiaú. Os profissionais da Educação reivindicam regularização salarial antes de voltarem à sala de aula.

"A minha tristeza nesse momento é saber que essas medidas deverão penalizar pessoas. Ainda pretendo encontrar com o ministro da Educação para discutir a respeito disso. Pretendo também chamar a APLB Sindicato e propôr à entidade a criação de um conselho gerenciado por eles, através do qual eles mesmos possam coordenar todos os recurso para o setor. Seria uma alternativa inédita no Brasil e bom para mim, que abriria mão numa boa dessa responsabilidade, sem nenhuma restrição. Eles acompanhariam a chegada e gerenciariam todos os recursos, desde transporte escolar até reforma das escolas e pagamentos. Só não posso é pagar com dinheiro que não existe", comentou o prefeito.