quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ex-namorados teriam se unido para assassinar Kelly Cyclone

Kelly Cyclone ficou conhecida como a rainha do pó.
Na reta final da investigação, a 23ª delegacia de Lauro de Freitas (BA) deve indiciar, em até dez dias, por homicídio, três ex-namorados de Kelly Sales Silva, 22 anos, jovem que ficou conhecida como “Kelly Cyclone” por ajudar a organizar festas regadas a cocaína e relacionamentos com chefes de quadrilhas em Salvador (BA). A partir de denúncias e relatos de uma testemunha, a polícia suspeita que o trio tenha encomendado o crime com dois objetivos: por desavenças passionais e para eliminar qualquer chance de vazamento de informações de traficantes.
Após ganhar fama com a exposição em emissoras de TVs baianas e até mesmo ser cotada como candidata a vereadora em Salvador, Kelly foi morta a tiros na madrugada do dia 18 de julho, quando estava dentro do carro de um ex-companheiro, filho de policial, nas proximidades da praça central de Lauro de Freitas. Até hoje, ninguém foi preso pelo crime.
“Há indicativos de uma parceria entre ex-namorados dela, que inclusive cultivavam rixas entre eles, devido ao ciúme em torno de Kelly”, explicou o chefe de investigação da 23ª DP, Ubirajara Braga. Sem adiantar detalhes e nomes para não atrapalhar as apurações, Braga não confirmou se o filho de policial, que estava ao lado dela no dia do assassinato, teria envolvimento. No dia 18, no entanto, ele admitiu que suspeitas pairavam sobre o jovem que, de acordo com as investigações, seria apenas usuário de drogas. No dia da morte, parentes de Kelly declararam que a jovem teria sido ameaçada pelo filho de policial, após ela ter recusado um pedido para ter um relacionamento sério.
Na relação de suspeitos pelo crime confirmada pela polícia no mês passado ainda constava o apenado Toni Rogério, o “Tonny”, que namorou Kelly no passado. Ele está preso na 23ª Delegacia, mas ainda chefiaria pontos de venda de entorpecentes.

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