As
polícias do Brasil terão armas de choque e spray de pimenta para conter
dependentes de crack. A distribuição desses dispositivos é uma das ações
previstas no programa “Crack, é possível vencer”, do Ministério da
Justiça. A utilização de força policial, incluindo armas não letais,
para o controle de dependentes é controversa.
Em São
Paulo, operação iniciada em janeiro por Estado e prefeitura foi
criticada por especialistas, que defendiam foco maior em saúde. A
orientação para o uso de armas de choque, chamadas de taser, é da Senasp
(Secretaria Nacional de Segurança Pública), ligada ao ministério.
Segundo
nota da pasta, a intenção é que “os policiais tenham opções menos
letais, principalmente para situações em que existem aglomerados de
pessoas”. A determinação foi motivada pela portaria 4.226, de 2010, do
ministério e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. A
orientação é que as armas sejam usadas só por policiais treinados. Informações da Folha.
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