Quatro médicos de Jequié, a 358 km de Salvador, foram
acionados pelo Ministério Público, por meio do promotor de Justiça
Marcos Santos Alves Peixoto, acusados de improbidade administrativa após
abandonarem ou deixarem de comparecer a plantões de emergência no
Hospital Geral Prado Valadares (HGPV). Segundo o promotor, os obstetras
Evandro Célio Néri Novaes, Adroaldo Raimundo da Silva Freitas e Bruno
Souza de Araújo, além do clínico geral Joaquim Mendonça de Oliveira,
deixaram de cumprir suas escalas de plantão no hospital sem apresentar
as devidas justificativas.
Em decorrência da falta de
atendimento, muitos pacientes precisaram ser transferidos para outros
hospitais e um bebê chegou a morrer. Os médicos, que atuavam como
servidores públicos contratados pelo hospital, além de perder a função,
poderão ter seus direitos políticos suspensos e pagar uma multa civil de
até cem vezes a remuneração que recebem. Como a improbidade da qual são
acusados acarretou em prejuízos sérios à população do município que
recorreu ao serviço de saúde, os profissionais poderão ter de pagar, a
título de indenização por dano moral coletivo, o valor de R$ 500 mil, a
ser depositado no Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.
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