As
BRs 116, 110 e 242 tem sido usadas como rotas principais para a entrada
de armas de uso restrito de órgãos de segurança pública e das Forças
Armadas na Bahia. De acordo com o chefe de fiscalização da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), Junaldo Correia, em entrevista ao A Tarde, o
baixo efetivo de inspetores rodoviários dificulta a fiscalização. "A
malha viária é muito extensa", explicou. No estado, 512 homens realizam a
fiscalização, enquanto São Paulo e Minas Gerais têm, respectivamente,
cerca 650 e 825 agentes. No último domingo (4), policiais da 52ª
Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) apreenderam uma
metralhadora Uzi (9 milímetros). A arma de origem israelense estava na
mão de criminosos no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, Região
Metropolitana de Salvador (RMS). “Essa entrada de armas tem aumentado
porque não há, na polícia baiana, articulações nacional e internacional.
A fiscalização nas rodovias federais também é falha", critica o
especialista em segurança pública Carlos Costa Gomes. Para ele, os
criminosos do estado estão mais bem armados do que imagina a polícia
baiana. "São armas contrabandeadas, parceiras do tráfico de drogas". Na
ação que apreendei a metralhadora, os PMs trocaram tiros com os quatro
bandidos. Três morreram e um fugiu. A arma estava com um deles. Nenhum
policial ficou ferido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário