A eleição municipal em Ibipeba só será
realizada para “cumprir tabela”. No pleito de outubro próximo, os
eleitores só terão à disposição o nome do médico Israel Lélis (PP),
filho do ex-prefeito de Irecê Beto Lélis, como candidato para comandar a
prefeitura.
Os ibipebenses cobram a participação de
políticos de oposicionistas no pleito. A insatisfação com a candidatura
única na cidade tem sido motivo de muitas discussões, principalmente nas
redes sociais. Um grupo do Facebook intitulado “Politica Ibipeba”,
divide-se entre os que apoiam a candidatura única e os que defendem o
voto nulo.
Os contrários à falta de alternativa
para as eleições municipais deste ano organizam movimentos na internet
em favor do voto nulo. A questão é que com o advento da urna eletrônica,
os votos brancos e nulos deixarariam de ser computados como votos
válidos para fins de contagem do resultado final. Já o artigo 224, da
Lei 4737/65, diz que “se a nulidade atingir a mais de metade dos votos
do pais nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e
estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão
prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova
eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”.
O tema é polêmico e divide opiniões. O
Supremo Tribunal Federal já indicou que só se posicionará sobre a
possibilidade de cancelamento da eleição no dia em que ocorrer mais de
50% de votos nulos em um pleito, fato inédito no Brasil.
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