Os salários dos professores da rede
estadual, que estão em greve há 64 dias, deverão continuar cortados. O
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari
Pargendler, suspendeu, nesta terça-feira (12), a liminar concedida pelo
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) que orientava o pagamento dos salários
dos professores grevistas.
Na sexta-feira passada (8), o Supremo
Tribunal Federal (STF) negou seguimento à suspensão da liminar da
Procuradoria Geral do Estação (PGE) e, com isso, manteve a decisão da
desembargadora Lícia Laranjeira que determina o pagamento dos salários
cortados.
De acordo com a PGE, o STF recomendou,
na ocasião, que o recurso fosse direcionado ao STJ. “A decisão do STJ
segue o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido da
aplicação da lei de greve ao serviço público, que não obriga ao
pagamento dos salários no período da paralisação”, afirma o procurador
geral do Estado, Rui Moraes Cruz.
A PGE entendeu que a liminar deferida
pelo TJ tinha conteúdo contraditório em relação à decisão anterior,
também do TJ, que manteve os efeitos da declaração de ilegalidade da
greve na rede pública de ensino do Estado, decidida pela 5ª Vara da
Fazenda Pública da Bahia.
(Correio)
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