sexta-feira, 8 de junho de 2012

Secretário de Educação admite que reposição de aulas deverá ultrapassar janeiro de 2013

Pais e estudantes participaram de manifestação dos professores em Jequié
A greve dos professores da rede estadual de ensino, que completa 59 dias nesta sexta-feira (8), determinará alterações no  calendário letivo de 2012,  sendo inevitável a reposição das aulas, para que seja completado o mínimo de 200 dias letivos. O secretário de Educação, Osvaldo Barreto, fez a previsão em entrevista ao site Bahia Notícias, de Salvador, “Não quer dizer que ocorra nesse  mesmo ano. Vai ter que ultrapassar e chegar a janeiro”,  admitindo que, provavelmente, os recessos de junho e do final de ano terão que ser invadidos. Até agora, a paralisação já comprometeu 39 dias efetivos de aulas. Mesmo com o movimento grevista, na avaliação de Barreto,  420 escolas – o que corresponde a cerca de metade das instituições de ensino, estão em pleno funcionamento. Ele explica que um calendário específico para cada uma das unidades terá que ser formado, já que houve diferentes períodos de adesão. “Vamos ter que ter uma diretriz geral, ao final da greve, dizendo que o ano letivo tem que terminar até no máximo tal dia. A escola tem que preparar o calendário de reposição que tem que ser aprovado pelo colegiado escolar e mandado para que a secretaria monitore”,disse. Para os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio, que têm sido prejudicados no ano em que prestam vestibular ou o Enem, Barreto adianta que o governo deverá intensificar as ações, com ajuda do programa Ensino Médio em Ação e dos projetos de intermediação tecnológica com aulas exibidas via televisão. Os professores mantém a greve realizando manifestações diárias em Salvador  através das representações da APLB nas diversas cidades  do interior.

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