O valor encontrado nas latinhas brasileiras está
abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países
analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mg de 4-MI por 355
ml, seguido por Canadá (160 mg), Emirados Árabes Unidos (155 mg), México
(147 mg), Reino Unido (145 mg), Estados Unidos (Washington - 144 mg),
Japão (72 mg) e China (56 mg).A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto
de pesquisas que, em março fez o mesmo alertapara a substância em
latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a
Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mg por
355 ml.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Coca-cola brasileira tem taxas maiores de corante cancerígeno, diz estudo
Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de
Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta
terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-cola vendidas
no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol
(4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer. As latinhas
analisadas no país apresentaram 267 mg de 4-MI por 355 ml de
refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo.
Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, “desde que o teor de
4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas
por quilo)”.
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