Os professores da rede estadual de ensino decidiram
manter a greve da categoria, que chega ao 42º dia nesta terça-feira
(22), após mais uma reunião na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Por unanimidade, os docentes rejeitaram a proposição do governador
Jaques Wagner, que pediu a volta imediata ao trabalho para evitar novos
cortes de salários. A paralisação nas salas de aulas não significa,
porém, que os professores ficarão de braços cruzados. A categoria
planejou uma intensa agenda de atividades até a próxima terça-feira
(29), quando realiza nova assembleia para discutir os rumos do
movimento. Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
do Estado da Bahia (APLB), Elza Melo, a programação inclui encontros
regionais, visita a redes de televisão, uma reunião na sede do
Ministério Público na Bahia (MP-BA) - que entrou em cena para tentar
intermediar o impasse, além de um ato público na sexta-feira (25), na
Arena Fonte Nova. “Nos concentraremos, as 8h, no Dique do Tororó, e
depois faremos uma manifestação em frente à Arena. A mobilização
continua. Hoje à tarde acontece uma passeata de ex-alunos da rede
pública, no Iguatemi, para mostrar apoio ao nosso movimento”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário