Ribeiro afirmou que a nova linha terá menos
exigências e burocracias. "Vamos priorizar a efetividade e a maior
agilidade. Estamos buscando uma modalidade que seja menos burocrática e
mais efetiva", disse, ressaltando a preocupação do ministério com
qualidade, tecnologia e sustentabilidade do setor de construção. O
ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esta semana que o
crescimento das vendas do setor, da ordem de 5%, está em ritmo bom, mas
que as empresas reclamaram de falta de crédito e de que a linha atual -
que conta com R$ 1 bilhão e juros de 12% ao ano - tem muitas
condicionantes colocadas pelo Conselho do FGTS.
O spread
(diferença entre o que o banco paga e cobra pelos empréstimos) da linha é
outro problema, pois seria pouco atrativo para os agentes financeiros.
Para operacionalizar os financiamentos, os bancos tomariam recursos do
FGTS à taxa de 8,5% ao ano, enquanto o valor cobrado dos clientes seria
de 12% ao ano. O ministro Aguinaldo Ribeiro afirmou que este fator
também será discutido e analisado. "Faremos o possível para atender às
demandas. Queremos atingir todos os objetivos propostos", concluiu.
(Agência dos Estado)
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