terça-feira, 6 de dezembro de 2011

REPÓRTERES TENTAM ENTREVISTA E MOTORISTA SE NEGA A FALAR

REPÓRTERES TENTAM ENTREVISTA E MOTORISTA SE NEGA A FALAR


Márcio Clênio Machado, motorista da carreta. Foto: BMF
Terminou na noite desta segunda-feira (5), na delegacia territorial de Jaguaquara, o depoimento de Márcio Clênio Machado, motorista da carreta envolvida no acidente que matou os 34 cortadores de cana-de-açúcar na BR-116. O motorista será indiciado por homicídio doloso com dolo eventual, quando é assumido o risco de matar. A delegada Maria do Socorro, que investiga o caso, recebeu das mãos de Amando Borges, inspetor da Polícia Rodoviária Federal /Jequié, o boletim de ocorrência que aponta Márcio Clênio como causador do acidente. Quem também se apresentou na Depol de Jaguaquara foi o terceiro condutor envolvido na tragédia, Rodrigo Mendonça de Almeida, 23, que conduzia o caminhão-baú. A versão de Rodrigo também revelou que Márcio foi o responsável pelo acidente, quando trafegava com a carreta em alta velocidade, colidindo frontalmente com o ônibus que transportava os trabalhadores de Mato Grosso do Sul para Pernambuco. Ao sair da delegacia, após o depoimento, Márcio Clênio demonstrou frieza ao olhar para a câmera da filmadora utilizada pelo repórter Marcos Frahm, e dar risada na frente da unidade prisional. O fato de não ter ficado custodiado na delegacia, foi supostamente comemorado pelo motorista, que saiu acompanhado do advogado Cristiano Moreira. Veículos de imprensa já começaram a contactar com o BMF, interessados no vídeo que mostra o acusado sorrindo.

Márcio esteve acompanhado do advogado Cristiano Moreira
Acusado de ter causado o acidente trágico ocorrido na noite de sábado (3) na BR-116, o motorista Márcio Clênio Machado, sempre que era questionado pela imprensa na delegacia de Jaguaquara, se esquivava das perguntas e dava bolo nos repórteres. Márcio Clênio e o seu defensor, Cristiano Moreira, não concederam entrevista aos profissionais de imprensa, que os acompanhavam em todas as movimentações no prédio-sede da delegacia de Polícia. Várias tentativas de entrevista foram feitas no início da manhã, mas os repórteres não obtiveram êxito. No período da tarde,  o motorista e o defensor mais uma vez não quiseram fazer comentários a respeito da tragédia que matou 34 pessoas. Apesar de não ter falado com a imprensa, o advogado Cristiano Moreira demonstrou-se tranqüilo ao se deparar com os jornalistas. Já o motorista, foi só nervosismo e procurou esconder o rosto a todo instante. Depois de ter feito declarações à delegada Maria do Socorro, por volta das 19h, Márcio entrou no veículo modelo Corolla, de propriedade do advogado, e saíram juntos em direção à Praça dos Imigrantes.

Repórteres na bronca com o motorista, que deu bolo na imprensa


Márcio se livra de Izadora e entra na Delegacia. Foto: BMF

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