terça-feira, 13 de setembro de 2011

Governo prevê que a TV paga vai dobrar no país com a concorrência

Governo prevê que a TV paga vai dobrar no país com a concorrência


Governo prevê que a TV paga vai dobrar no país com a concorrência
O governo estima que o número de assinantes de TV por assinatura vai dobrar, passando dos atuais 11 milhões para 22 milhões, pelo aumento da concorrência e consequente redução nos preços.A projeção se deve à sanção ontem pela presidente Dilma Rousseff da lei que abre o mercado de TV a cabo para empresas de telecomunicações nacionais e estrangeiras e define cotas nacionais de programação.

A nova lei unifica a regulamentação de TV por assinatura -via satélite, a cabo ou por micro-ondas. Deixa de valer a lei para TV a cabo que proibia estrangeiros de controlar empresas na área.

O veto também valia para as nacionais, mas a agência reguladora Anatel já estava mudando essa determinação.

O governo conta também com o aumento do serviço de internet por banda larga no país com a nova legislação. "Acreditamos que pelo menos um terço dos assinantes de TV paga no país contrate também internet rápida por banda larga com a nova lei", afirmou ontem o ministro Paulo Bernardo (Comunicações).

A equipe de Dilma entendeu que as regras que limitavam a oferta de TV a cabo desencorajavam investimento em redes de fibra óptica. As empresas de telefonia fixa poderão vender os chamados "combos" de TV paga, telefone e banda larga.

Na abertura do congresso Futurecom, em São Paulo, Bernardo anunciou acordo com o ministro Guido Mantega (Fazenda) para a eliminação do PIS/Cofins na implantação de novas redes com o objetivo de acelerar a oferta de banda larga.

A renúncia fiscal pode chegar a R$ 4 bilhões em quatro anos. Para se beneficiarem do incentivo nas grandes cidades, as empresas terão de construir redes em áreas consideradas distantes.

Pelos cálculos do Ministério das Comunicações, serão necessários investimentos de R$ 70 bilhões até 2014.

Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a isenção doe PIS/Cofins "é música para os ouvidos". Antonio Carlos Valente, dirigente da Telefônica, elogiou a redução do tributo, mas criticou a contrapartida por a desoneração embutir "um ônus".

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